Fichamento
Inicio meu texto com esta frase que sintetiza muito do assunto tratado no capítulo VI do livro Instituições Políticas Brasileiras, (Oliver Vianna).
A população pobre, a classe “mecânica”(serviçais de qualquer graduação comerciantes, assalariados, domésticos, escravos e entre outros...).Formam a base da sociedade colonial, que sempre assistiu os acontecimentos políticos praticamente sem ação. Como herança e ispriração europeia, se importou ao brasil uma estruturação “democrática” representada pelas corporações municipais e poderes administrativos. Os cargos eram exercidos apenas por pessoas de status que na verdade não exerciam um papel fundamental, mas sim uma espécie de legitimação da segregação social e racial, um puro “exotismo” europeu, pois o poder e a ordem é muito mais representado pela nobreza rural. Assim as câmaras municipais, a única forma de governo popular existente na colônia não era uma expressão representativa do povo-massa. Para ascender socialmente ou ser de uma classe social superior, seria necessário adquirir condição de nobreza que era representada em descendência nobre ou de sangue, por fortuna como no caso dos comerciantes ricos de sucesso, e também por cargos. Os negros e pardos eram totalmente excluídos de qualquer participação. Nas vilas e cidades do interior a nobreza era representada pelos grandes proprietários de terras, senhores de engenho, grandes fazendeiros em geral.
Demostrando a importância dada à hierarquia social havia “os livros de S. Majestade” onde se registrava os nomes dos “homens bons” (em condição de nobreza) que poderiam participar politicamente e possuíam privilégios na sociedade, uma maneira de controle para se formar um circulo fechado de pessoas.
A exceção de como se adquirir nobreza se dava de maneiras ilícitas ou por meio de pagamento, como os ricos comerciantes o faziam ou com o advento do bandeirantismo, os lideres deste movimento gozavam de uma