Fichamento
“(...) Aprender a ser, a fazer, a viver juntos e a conhecer constituem aprendizagens indispensáveis que devem ser perseguidas de forma permanente pela política educacional de todos os países. (...) Uma educação só pode ser viável se for uma educação integral do ser humano. Uma educação que se dirige à totalidade aberta do ser humano e não apenas a um de seus componentes.” (Jorge Werthein – apresentação) p. 11.
“Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão.” p. 19.
“(...) Marx e Engels enunciaram justamente em “A ideologia alemã” que os homens sempre elaboraram falsas concepções de si próprios, do que fazem, do que devem fazer, do mundo onde vivem. mas nem mesmo Marx nem Engels escaparam destes erros.” p. 19
“Daí decorre a necessidade de reconhecer na educação do futuro um principio de incerteza racional: a racionalidade corre o risco constante, caso não mantenha vigilante autocrítica quanto a cair na ilusão racionalizadora. Isso significa que a verdadeira racionalidade não é apenas teórica, apenas crítica, mas também autocrítica.” p. 24.
“Não se joga o jogo da verdade e do erro somente na verificação empírica e na coerência lógica das teorias. Joga-se também, profundamente, na zona invisível dos paradigmas. A educação deve levar isso em consideração.” p. 24.
“...são os conceitos mestres selecionados / selecionadores, que excluem ou subordinam os conceitos que lhe são antinômicos...” p. 25.
“o paradigma está oculto sob a lógica e seleciona as operações lógicas que se tornam ao mesmo tempo preponderantes, pertinentes e evidentes sob o seu domínio. (...) É ele quem privilegia determinadas operações lógicas em detrimentos de outras...” p. 25.
“Portanto, o paradigma efetua a seleção e a determinação da conceptualização e das operações lógicas. Designa as categorias fundamentais da inteligibilidade e opera o controle do seu emprego.