fichamento
GOMBRICH, Ernest H. A História da Arte. 15ª edição. Rio de Janeiro: LCT,
2000.
Introdução
“...Uma coisa que realmente não existe é aquilo a que se dá o nome de Arte. Existem somente artistas. Outrora, eram homens que apanhavam terra colorida e modelavam toscamente as formas de um bisão na parede de uma caverna; hoje, alguns compram suas tintas e desenham cartazes para os tapumes; eles faziam e fazem muitas outras coisas.
Não prejudica ninguém chamar a todas essas atividades arte, desde que conservemos em mente que tal palavra pode significar coisas muito diferentes, em tempos e lugares diferentes, e que Arte com A maiúsculo não existe. Na verdade, Arte com A maiúsculo passou a ser algo de um bicho-papão e de um fetiche. Podemos esmagar um artista dizendo-lhe que o que ele acaba de fazer pode ser muito bom no seu gênero, só que não é "Arte".” (p.17)
Não existe uma forma definida de arte, os próprios artistas que construí sua própria arte.
Com a arte não foi diferente com o decorrer dos anos ela foi se desenvolvendo e se diversificando com as experiências adquiridas. Quaisquer atividades pode se denominadas arte, depende do ponto de vista e conceitos de cada ser. Não existe um jeito errado de se gostar de uma obra de arte, apenas as opiniões se alterna, nem toda arte é considerada arte isso muda de gênero pra gênero.
“...Existem duas coisas, portanto, que nós devemos perguntar sempre se acharmos falhas na exatidão de um quadro. Uma é se o artista não teria suas razões para mudar a aparência daquilo que viu. Voltaremos a tratar dessas razões a medida que se desenrolar a história da arte. A outra é que nunca deveríamos condenar uma obra por estar incorretamente desenhada, a menos que tenhamos a profunda convicção de estarmos certos e o pintor errado. Somos todos propensos ao veredicto precipitado de que "as coisas não se parecem com isso". Temos o curioso hábito de pensar que a natureza deve parecer-se sempre com as imagens