Fichamento

E-Referências
BRUM, Evanisa Helena Maio de; SCHERMANN, Lígia. Vínculos iniciais e desenvolvimento infantil: abordagem teórica em situação de nascimento de risco. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, jun. 2004. Disponível em >. Acessos em 04 nov. 2012. http://dx.doi.org/10. 1590/S1413-81232004000200021.
Introdução
O artigo traz considerações sobre o desenvolvimento das crianças no primeiro ano de vida, contrapondo pontos importantes nas teorias psicanalíticas, das relações objetais e autores contemporâneos, através de formulações da importância das primeiras relações, buscando uma melhor qualidade de vida e saúde coletiva dirigida à família, nas praticas de cuidados neonatais e a interação mãe-bebê em situações de nascimento de risco especialmente em caso de nascimento pré-termo.
Desenvolvimento do Tema A psicanalise foi unânime em reconhecer a importância das primeiras relações na vida de um bebê, como as bases do desenvolvimento, considerando o vínculo com a figura humana, após surgiram teoria que concordam e divergem em alguns pontos.
René Spitz trabalhou em orfanatos e observou que os bebês que eram alimentados e vestidos, mas não recebiam afeto, apresentavam a síndrome, por ele denominada hospitalismo. Com o tempo esses bebês perdiam o interesse de se relacionar, o que levava a maioria dos bebês a óbito.
Erik Erikson aborda o surgimento gradativo de um senso de identidade que ocorre pela interação da criança com o seu ambiente, sendo que o primeiro dos oitos estágios a crise da confiança básica versus desconfiança, que é fundamental para a criança desenvolver um senso de confiança básica, onde os cuidados erráticos ou severos podem desenvolver a desconfiança.
Bowlby teórico das relações objetais formulou a teoria do apego, onde o vínculo bebê mãe ou cuidador tem uma função biológica, alude que o ser humano herda um potencial para desenvolver determinados tipos de sistemas comportamentais.
Autores e pesquisadores