Fichamento

As formas do sistema açucareiro e do criatório foram de suma importância durante o processo de decadência que se iniciou na segunda metade do século XVII para o que viria ser a economia brasileira. As unidades produtivas tendiam a preservar a sua forma original tanto na expansão quanto na contração. O crescimento era de caráter extensivo em relação à incorporação de terra e mão de obra, porém não implicava mudanças nas estruturas que repercutissem nos custos e como consequência na produtividade, porém a redução de custos tornava a economia resistente às consequências durante um curto prazo de baixa de preços, em curto prazo a oferta não mudava. Os efeitos para os sistemas em uma contração curta eram parecidos, entretanto em longo prazo eram consideráveis.
Entre os sistemas existem disparidades, e isso se deve as diferenças no comportamento dos sistemas durante o período da baixa do preço do açúcar, por exemplo, a economia criatória não dependia de gastos monetários no processo de reposição do capital e de expansão da capacidade produtiva diferentemente da açucareira, que dependia de importações para manter a capacidade produtiva. E ao ser reduzido o estimulo externo a economia açucareira entrou em uma fase de relativo enfraquecimento, porem os preços ainda eram suficientemente altos para que continuasse a ser um bom negocio para as Antilhas. Entretanto para o Brasil passou a ter uma lucratividade relativamente baixa e isso piorou no século XVIII com base no aumento de preço da mão de obra escrava.
Em relação à criação para a pecuária a diminuição do efeito dinâmico externo teve efeitos distintos. Artigos que antes eram importados passaram a ser produzidos internamente, dando assim um crescimento significativo ao artesanato, onde o couro substitui quase todas as matérias-primas. E esse atrofiamento na economia deveu-se também as distancias no litoral, que junto com a estagnação do mercado de animais foi tornando inviável o transporte.
No começo do século