Fichamento
O presente artigo apresenta dados históricos sobre as políticas sociais e movimentos sociais no Brasil, onde procura de forma coordenada demonstrar alguns acontecimentos em prol de lutas por melhorias na qualidade de vida da população brasileira.
De inicio o texto traz a concepção de que não existe tema novo no campo de produção cientifica do Serviço Social, porém se faz necessária tal sistematização. Para tanto a autora faz alusão de uma comparação de certas características brasileiras com as de países europeus em relação a estruturação e o desenvolvimento das políticas sociais.
A partir da Segunda Guerra Mundial houve-se a indigência de reconstrução das economias nacionais europeias fazendo com que houvesse um aumento considerável de mobilizações de certas classes que se viam insatisfeitas com o capitalismo. Ainda nessa época houve uma crescente da corrente do socialismo, culminando com os sistemas de seguridade social da Europa Ocidental.
Nesse sentido a constituição do Estado de Bem Estar daqueles países fizeram com que mediasse a implantação de políticas sociais que visassem melhorias progressivas nas condições de vida de suas populações. Isso se traduziria em situações que firmassem o emprego pleno, sistemas eficientes de aposentadoria e ainda acréscimo social entre as gerações mais novas, isto, pois com o capitalismo essas crises econômicas e sociais estavam afastadas.
No Brasil o capitalismo esteve marcado pela dominação dos países capitalistas centrais, estando nomeado de capitalismo tardio apresentou a ascendência de formas arcaicas e modernas tanto no domínio econômico quanto no plano político, sendo que em nosso país nunca chegou a ser formulado o Estado de Bem Estar Social. Enquanto em países europeus se constituía welfare state no Brasil iniciava-se desenvolvimento amplamente apoiado na utilização do fundo público para a realização dos investimentos essenciais ao