fichamento
Universidade Federal de Santa Maria
Relações Internacionais
História das Relações Internacionais
Prof. José Renato Silveira
KISSINGER, Henry, Diplomacy – Rio de Janeiro, livraria Francisco Alves editora S.A.,1999
Capítulo 3: da universalidade ao equilíbrio. Richelieu, Guilherme D’Orange e Pitt. (pp. 57 – 80)
“O que os historiadores chamam de equilíbrio de poder nasceu no século XVII do colapso final da aspiração medieval à universalidade – conceito de ordem mundial que era amálgama das tradições do Império Romano e da igreja Católica.” (p.57)
“os estados feudais da Alemanha e do norte da Itália estavam agrupados sob o Sacro Imperador Romano. No século XVII, esse império teve potencial para dominar a Europa.” (p.57)
“Na Europa Ocidental o conflito potencial – e às vezes efetivo entre o papa e o imperador criou as condições para a separação dos poderes e o constitucionalismo, base da democracia moderna. O conflito deu aos vários senhores feudais maior autonomia, preço cobrado de ambas as facções rivais” (p.58)
“Embora em teoria os senhores feudais prestassem vassalagem ao imperador, na prática faziam o que bem entendiam.” (p.58)
“o enfraquecimento do papado sob o impacto da Reforma frustrou a perspectiva de um império europeu hegemônico.” (p.58)
“No seu declínio do século XVI, o papado desgraçou da mesma forma a ideia do império.”(p.58)
“o imperador passou a ser visto em terras protestantes como um déspota vienense ligado a um papa decadente.” (p.59)
“A reforma propiciou aos príncipes rebeldes maior liberdade de ação, religiosa e política.” (p.59)
“os príncipes não mais consideravam a vassalagem ao imperador uma obrigação religiosa.” (p.59)
“Com o conceito de unidade em colapso, os novos estados da Europa buscaram algum princípio que lhes justificasse a heregia e regulasse as relações.” (p.59)
“A raison d’état estabeleceu que o bem-estar do estado justificava os meios empregados para alcança-lo”