fichamento
Disciplina: Introdução ao estudo de historia
Fichamento
CARDOSO, Ciro Flamarion, Vainfas, Ronaldo: Domínios da historia: ensaios de teoria e metodologia, Rio de Janeiro, Campus 5º ed. 1997.
Historia e poder cap.3 p.97-138.
“Historia e poder são como irmãos siameses – separá-los é difícil; olhar para um sem perceber a presença do outro é quase impossível [...]” (p 97).
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“[...] A cidade-estado, ou os impérios, monarquias, ou, num plano mais abstrato, a República e/ou Estado, foram o centro ou núcleos que polarizaram as narrativas históricas, e, nestas, o papel dos políticos e/ou homens de Estados, as teorias filosóficas, jurídicas ou teológicas acerca das origens, instituições e fins da república [...]” (p 99).
“Prisioneira da visão centralizada e institucionalizada do poder, a historia política tradicional foi definindo progressivamente temas, objetos, princípios e métodos [...]” (p 99).
“A historiografia humanista e renascentista não introduziu modificações sensíveis nessa tradicional orientação política da historia, mas iniciou duas tendências fundamentais: a da critica erudita das fontes e a eliminação de lendas, milagres, ‘fantasias’, em busca dos fatos verdadeiros ou, pelo menos, verossímeis [...]” (p 100).
“[...] É no mínimo curioso observar que iluministas e românticos, tão diferentes entre si, não estavam, em princípio, comprometidos com a idéia de que a história tivesse que ser necessariamente história política” (p 101).
“[...] Contra as concepções iluministas consideradas abstratas e absurdas – racionalismo extremado, universalismo ético-jurídico e histórico, naturalismo fisicalista – o romantismo propôs perspectivas quase diametralmente opostas: o papel e a importância do sentimento a intuição, o individualismo, o organicismo e a historia” (102).
“[...] no século XIX, poder é sempre