Fichamento

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Entretanto, uma coisa é certa: a preocupação com o interior do homem com a maneira pela qual ele se relaciona consigo próprio e com o ambiente esta sempre presente.
Atualmente, época de rápidas transformações, essas questões tornam-se mais imperiosas. A crise de identidade, que era própria da adolescência, se generalizou pelas outras fases da vida e toma conta de todos nos que vivemos numa cultura confusa, sem valores definidos e em busca da própria identidade.

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A psicologia é uma ciência que tenta buscar recursos nesse sentido. Procura compreender o Homem, seu comportamento, para facilitar a conivência consigo, próprio com o outro. Pretende fornecer-lhe subsídios para que ele saiba lidar consigo mesmo e com outras experiências da vida. É, pois, a ciência do comportamento, compreendida esta em seu sentido amplo.
Seu objeto tem variado ao longo do tempo e sua pré-história confunde-se com a própria historia da filosofia. No sentido etimológico, seria a ciência da alma ou o estudo da alma.

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Descartes considerava que o comportamento animal era mecanicista, isto é, obedecia a ações puramente reflexas. Daí o conceito de animais sem mente.
A realidade consistia, para ele, em duas áreas distintas: o domínio físico do material e o reino imaterial da mente.
Descartes não afastava a possibilidade de que algumas atividades fossem decorrente as interação da mente com seu correspondente físico.

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O empirismo acreditava que todo conhecimento se baseava nas sensações: os órgãos do sentido receberiam a estimulação do mundo exterior e os nervos a conduziam ao cérebro; o resultado seria a percepção dos objetos, base de todo conhecimento humano.
Os empiristas ressaltavam o papel da memória e das associações mentais, para justificar a base sensorial de conhecimento. Alem disso, reduziam o conteúdo mental a elementos que se conjugariam através das associações, como num mosaico.

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Os racionalistas não concordavam,