Fichamento A Sociologia No Brasil
Fichamento referente ao capítulo, 17. A sociologia no Brasil, do livro “Sociologia – Introdução à ciência da sociedade”
CAMPINA GRANDE, 04 DE NOVEMBRO DE 2011
COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução à ciência da sociedade. São Paulo:
Moderna, 2005. Capítulo 17. A sociologia no Brasil, p. 300 – 316.
Introdução
Na América Latina, e em particular no Brasil, o processo de formação, organização e sistematização do pensamento sociológico obedeceu às condições de desenvolvimento do capitalismo e à dinâmica própria de inserção do país na ordem capitalista mundial. Reflete, portanto, a situação colonial, a herança da cultura jesuíta e o lento processo de formação do Estado nacional.
A cultura colonial
No Brasil, desde a colonização, teve início um processo de implantação da cultura européia promovido principalmente pelas ordens religiosas, em particular os jesuítas que exerceram, durante três séculos, o monopólio sobre a educação, o pensamento culto e a produção artística.
A administração, por um lado, e a cultura, por outro, tratavam de subordinar a colônia aos interesses de Portugal e da igreja.
Seus efeitos foram a aculturação indígena, a submissão das populações escravas e a distinção drástica das camadas cultas, compostas pelos que se dedicavam ao saber e não ao trabalho braçal.
Durante séculos, premida por diferentes circunstâncias, a cultura no Brasil manteve seu perfil ilustrado, de distinção social e de dominação.
A cultura e as classes intermediárias no século XVIII
No século XVIII, a mineração provocou um surto de urbanização, de desenvolvimento comercial e de exportação, que alterou a sociedade colonial. Alterou a composição da população
O seminário de Mariana, em Minas Gerais, fundado em 1750, formou letrados entre padres, funcionários civis, militares e comerciantes.
Nas artes plásticas já se notavam manifestações importantes com o desenvolvimento de um barroco original e, na