Fichamento: a relação do estupro às mulheres na guerra da Ruanda
Do corpo político à política do corpo: o uso da violência sexual como estratégia de guerra no genocídio ruandês de 1994. FINATEC. Brasília, jul. 2012. Disponível em:
. Acesso em: 22 maio 2014.
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Discorre sobre como o Estado ruandês permeado por ideologias genderizadas legitimou práticas discriminatórias de gênero e etnia na Guerra da Ruanda. Aborda a formação das identidades culturais e processo de criação do outro como diferente e passível de eliminação. Utiliza um arcabouço teórico e prático que ilustram o como a primazia da ideologia Hutu sobre os Tutsis serviu para justificar um genocídio que utilizou uma das mais cruéis ferramentas: o estupro. A violação do corpo passa a ser a mais profunda instância de intervenção estatal. Objetiva aplicar o conceito de corpo político como a relação entre Estado e indivíduo e o modo com aquele passa a controlar a sexualidade e o corpo Tutsi numa coletividade como estratégia de guerra para o genocídio. Conclui, por fim, que a visibilidade da Guerra da Ruanda serviu para conquistas no âmbito do Direito Internacional, mas que as sequelas ainda estão presentes e vívidas para as poucas vítimas sobreviventes e para a população Tutsi remanescente.
A VIOLÊNCIA SEXUAL COMO ARMA DE GUERRA NO GENOCÍDIO RUANDÊS
ALVES, Fernanda Barreto. Do corpo político à política do corpo: o uso da violência sexual como estratégia de guerra no genocídio ruandês de 1994. FINATEC, Brasília, jul. 2012. . Disponível em:
. Acesso em: 22 maio 2014.
*Avaliando de que modo a produção da diferença /produção como fruto narrativo e até mesmo mitológico das diferenças tanto étnica, quanto de gênero/ atua constitutivamente no imaginário ruandês a ponto de permitir a adoção da violência sexual, bem como, o seu fomento por parte do Estado é possível estabelecer o caminho do corpo