Fichamento Vizentini A Guerra Fria cap.

FICHAMENTO
VIZENTINI, Paulo Fagundes. A Guerra Fria: o desafio socialista à ordem americana. Ed. Leitura XXI
“o crescimento do capitalismo norte-americano ocorreu em grande parte sobre as ruínas dos outros capitalismos, aliados e rivais. A derrota do nazi-facismo marcou o triunfo de uma forma de capitalismo moderno e cosmopolita – sob a hegemonia dos EUA – contra um capitalismo marcado por contornos retrógrados de dominação social e de inserção no mercado mundial.”(p.66)
“A URSS (...) gozava de imenso prestígio diplomático e militar, tendo seus interesses reconhecidos em uma esfera de influência junto as suas fronteiras europeias.(...)a URSS mantinha um comportamento tático nas relações internacionais e agia nos moldes da diplomacia tradicional, silenciando acerca do massacre inglês contra os comunistas gregos, procurando conter a revolução dos comunistas chineses e iugoslavos e incentivando os comunistas italianos e franceses a participar dos governos de coalizão, ajudando na reconstrução do capitalismo nesses países.”(p.66)
“Tal comportamento atendia primordialmente a um imperativo dedefesa nacional, pois o pais sofrera perda colossais(...)Ainda que o Exercito Vermelho pudesse rechaçar uma invasão terrestre, a URSS careceria de marinha forte e aviação estrategiga.(...)Assim, Stálin limitava-se a tentar obter o reconhecimento internacional do país(...).Daí comportaram-se de forma moderada, procurando salvar a política traçada nos acordos de Moscou, Teerã e Yalta.”(p.66)
“A guerra também acelerou a crise do colonialismo e as lutas de libertação nacional, haja vista o enfraquecimento das metrópoles europeias, o engajamento militar dos povos coloniais (...) e a expansão da ideologia anticolonialista. (...) não apenas a URSS apoiava politicamente a independência das colônias, mas também os EUA, que desejavam penetrar nos mercados dominados pelos aliados europeus. As tentativas de reconquista colonial pela força (...) tranformar-se-iam derrotas ainda maiores.