FICHAMENTO UMADOÇAO POR CASAIS HOMOAFETIVOS ESTUDO ENTRE ESTUDANTES DE DIREITO E PSICOLOGIA
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1. Referência ARAUJO Ludgleydson Fernandes de; OLIVEIRA Josevânia da Silva Cruz de; SOUZA Valdiléia Carvalho de; CASTANHA Alessandra Ramos. Adoção de crianças por casais homoafetivos: um estudo comparativo entre universitários de Direito e Psicologia. PSICOLOGIA & SOCIEDADE , v 19, n 2, p 95-102, 2007.
2. Resumo
A concepção do termo família vem sendo ampliado ao longo da história devido a tantas mudanças na sociedade. Uma de tantas mudanças é a adoção de crianças por casais homoafetivos, que em muitos casos é vitima do preconceito e violências homossexuais. De acordo com Giddens (1993) essas transformações contribuíram para o surgimento de novas formas de relacionamentos, conjugalidade e parentalidade. Assim, há uma reinvenção dos limites e características que compreendem a concepção clássica de família, baseada num modelo de união entre um homem e uma mulher para fins de procriação e transmissão dos bens. Atualmente, as uniões conjugais já não possuem como foco a geração de filhos, mas busca-se, além do prazer sexual, uma relação que presume igualdade na doação e no recebimento emocionais. Os membros das relações homossexuais exigem o direito à constituição de famílias enquanto sujeitos sociais e, portanto, responsáveis pela educação e socialização de filhos, quer biológicos ou adotivos. Uma vez que no Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA), não há artigo que proíba a adoção de crianças por homossexuais.O ECA (1990) norteia que, no processo de adoção, deve-se considerar como prioridade as reais vantagens para o adotando, preconizando a necessidade de uma avaliação psicossocial favorável do adotante e de uma família que possa oferecer amor e um desenvolvimento saudável à criança seja ela por homossexuais ou heterossexuais. Os universitários de Direito e Psicologia demonstraram atitudes contrárias à adoção, com 51% para ambos os cursos. Quanto ao posicionamento favorável à