Fichamento sobre Aristótales

ARISTÓTELES. “Política”. São Paulo: Folha de São Paulo, 2010.
Toda sociedade pode ser chamada de Estado ou sociedade política, que tem como objetivo obter alguma vantagem, a esperança de um bem.
Para formar uma cidade é preciso reunir as pessoas, que não vivem umas sem as outras, porém esta nas mãos da natureza a perpetuação dessa união de pessoas. Cabe também à natureza selecionar pela inteligência quem comandara esta cidade. A principal sociedade natural é a família que se formou da união do homem e da mulher, do senhor e do escravo. A sociedade formada em seguida foram as aldeias.
O homem foi feito para a sociedade política, o que não faz parte desta pátria é considerado detestável. O homem é um animal cívico, pois somente ele tem o dom da palavra e sabe distinguir os sentimentos. O senhor é dono do seu escravo porque este foi destinado ao uso do senhor. O escravo “é uma posse e um instrumento para agir separadamente e sob as ordens do senhor” (p.9).
Segundo o autor há necessidade e vantagens que um lado mande e o outro obedeça. E todos os indivíduos são selecionados pela natureza para mandar ou obedecer. Todos os que não têm nada a oferecer, pelo uso de sua razão, mas somente pelo uso de seu corpo, são escolhidos pela natureza a serem escravos. Existe também a servidão que é estabelecida pela lei, quando um derrotado na guerra pertence ao vencedor. O despotismo existe para os escravos, o poder político para os que a natureza selecionou para serem livres.
O autor cita como exemplo, os meios que cada grupo de indivíduos usam para obterem alimentos para sua sobrevivência, tendo também como atividade a compra ou a troca. As riquezas que a natureza dispõe são instrumentos para sustentar a vida humana. Pode se considerar deste modo uma economia domestica e uma economia política.
A aquisição artificial para Aristóteles se dá por meio do comércio como modo de satisfazer as necessidades das pessoas. Assim por meio da razão se criou a moeda como forma de troca, que