Fichamento Regionalização do Hip Hop
A REGIONALIZAÇÃO DO HIP HOP NO BRASIL, SOB A ÓTICA DA GEOGRAFIA: HORIZONTALIDADES E VERTICALIDADES.
Renan Lélis – Revista Geográfica da América Central Número Especial EGAL, 2011-Costa Rica
Acadêmica: Karina Arantes Rodrigues
“Segundo Andrade (1996) no Brasil o Hip Hop define-se como um movimento que se traduz numa determinada forma de organização política, social e cultural da juventude negra.” (p. 2)
“A partir de São Paulo, o Hip Hop difunde-se rapidamente pelo território brasileiro, porém, consoante realidades extremamente diversas segundo as regiões brasileiras.” (p.3)
“Segundo Correa (1997, p.183) a região “..é um conceito-chave para os geógrafos e tem sido empregado também por todos os cientistas sociais quando incorporam em suas pesquisas a dimensão espacial”. Ainda segundo este autor a região é uma mediação entre o universal (caracterizado por processos gerais advindos da globalização) e o singular (caracterizado pela especificação máxima do universal).” (p.3)
“Os problemas sociais relatados nas letras do Rap não estão restritos apenas as periferias das grandes metrópoles. As mazelas sociais que servem de matéria-prima para a confecção das letras do Rap se fazem presentes em todo o território nacional e cada região tem suas particularidades tanto em relação ás reclamações quanto ás variações linguísticas e rítmicas, embora este seguimento seja, em grande parte, influenciado pelo Rap norte-americano.” (p.3)
“No Brasil podemos ilustrar como exemplo o Rap feito na região Nordeste, que declama suas letras sob batidas de “tambor de criola” (ritmo local), como é o caso do grupo “Clã Nordestino”, oriundo do estado do Maranhão.” (p.4)
“Santos (2003, P.58) lembra que a ação dos homens está sempre ditada pelas características dos lugares, pelas formas que os lugares têm.” (p.4)
“A música Rap também está presente na Região Norte do Brasil, fazendo referências a uma realidade imensamente marcada pela presença da floresta Amazônica.” (p.5)
“Em São Paulo