Fichamento Políticas Sociais no Brasil
Políticas organizadas com base no eixo da assistência social (pp. 218 – 229). Capítulo 5.
[...]A atuação do Estado no campo assistencial organizou-se na forma de ações fragmentadas, que apenas nos últimos 10 anos vêm sendo desmontadas em favor da construção de uma política nacional de Assistência Social. (p. 218).
Foi só após 1930 que a figura do Estado passou a participar na atuação dos Serviços Sociais, não sozinho, mas colaborando com as entidades filantrópicas.
Estruturação histórica das políticas centradas na Assistência Social
[...] as políticas de assistência social ganham densidade institucional para os grupos sociais que, desobrigados de garantir sua sobrevivência pelo trabalho, se encontram em condições de carência. (p. 218)
As políticas de assistência social tem foco principalmente em um certo grupo social caracterizado pela carência e impossibilidade de sobrevivência por meios próprios. Então, pela intervenção do Estado juntamente com entidades privadas baseadas na filantropia e caridade, esses grupos têm, muitas vezes, suas principais necessidades sanadas.
[...] na década de 1980, tornam-se evidentes os limites apresentados tanto pela resposta econômica como pela filantrópica ao problema da vulnerabilidade de uma parcela ampliada da população, gerando uma retomada do debate sobre a questão social. (p. 219).
A partir de 1980, a situação se agrava devido à escassez do trabalho no país, fazendo com que parte da população fosse considerada excluída das situações de trabalho estável e tornando mais preocupante a situação de indigência. Este fato marca o momento em que a Assistência Social passa a ser prioridade de intervenção do Estado.
[...] a Constituição de 1988 deu um passo inovador, reconhecendo a assistência social como direito do cidadão e resgatando a responsabilidade do Estado no