Fichamento: netto, j.p e braz, m. economia política uma introdução critica.
Fichamento: Netto,J.P e Braz,M. Economia Política uma introdução critica.
2.2- O escravismo e o feudalismo
“O surgimento do excedente econômico - sinalizando o desenvolvimento das forças produtivas ,da produtividade do trabalho e apontando para as trocas entre grupos humanos- e a sua apropriação por aqueles que passaram a explorar os produtores diretos levaram à dissolução da comunidade primitiva.Vai sucedê-la o modo de produção escravista que,no Ocidente,estrutura-se por volta de 3.000 anos antes de Cristo,configurando o Mundo Antigo,que perdurará até a queda do Império Romano” (pág.65)
“É a possibilidade de um homem produzir mais do que consome - isto é:de produzir um excedente-que torna compensador escravizá-lo;só vale a pena ter escravos se o seu proprietário puder extrair deles um produto excedente (ou subproduto)” (pág.65)
“[...] Ao cabo de algum tempo,a escravidão deixa de envolver apenas os capturados em guerras,estendendo-se a membros da própria sociedade em questão” (pág.66)
“O modo de produção escravista,ou escravismo,que esteve na base da grande civilização grega e teve continuidade com o Império Romano, não foi o único dominante na Antiguidade.” (pág.66)
“O escravismo, com todos os seus horrores,significou,em relação à comunidade primitiva,um passo adiante na história da humanidade: introduzido a propriedade privada dos meios fundamentais de produção e a exploração do homem pelo homem, diversificou a produção de bens e, com o incremento da produção de mercadorias ( produção mercantil),estimulou o comércio entre distintas sociedades.Nesse modo de produção,o trabalho realizado sob coerção aberta e o excedente produzido pelo produtor direto(o escravo) lhe era subtraído mediante a violência, real e potencial.Compreende-se,pois,que no escravismo,dividida a sociedade em duas classes sociais fundamentais[...]”(pág.67)
“[...] É com o escravismo que a humanidade abandonou o estágio da antiga barbárie e ingressou no estágio da