Fichamento: natureza e sociedade: elementos para uma ética de sustentabilidade
POPULACÕES TRADICIONAIS E MEIO AMBIENTE
PROFª. FÁTIMA LÚCIA C.GUEDES
ALINE KARINA M. DOS SANTOS- 201125002
Mª IZABETE GOMES RODRIGUES-2011250373
GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Natureza e sociedade: elementos para uma ética da sustentabilidade, 2000.p.2-17.
“Ali pelos anos 60 começou a ganhar espaço público aquilo que Freud, nos anos 20, chamara de “mal-estar da civilização”. E o interessante é que esse “mal-estar” surgia exatamente nos Estados que viviam um regime social por muitos designado por Welfare State, isto é, Estado do Bem-Estar Social (...) The Dream is Over nos lembravam os Beatles e, anos mais tarde, um deles, Jhon Lennon, nos convidaria a uma nova utopia - imagine (...) é ali naqueles anos que a ideia de progresso, através da produção ilimitada de bens materiais, começa a ser questionada para além dos marcos modernos das matrizes filosóficas doutrinárias hegemônicas, tanto na sua vertente liberal como na marxista. Falava-se de um “lixo ocidental” (...) questionava-se o desperdício. De um lado, o consumismo exagerado de uns diante da miséria abjeta de muitos. De outro, os gastos militares e suas guerras, frias e quentes (...) o ambientalismo que emerge nesses anos 60 tinha um forte componente de generosidade e solidariedade social (...) o ambientalismo é o único movimento social que, nascido numa época de tantas fragmentações e individualismo, nos convida a pensar o todo(...) convida-nos a pensar a respeito do modelo de desenvolvimento prevalecente, e até mesmo, sobre a própria ideia-força do que seja o desenvolvimento (...) o ambientalismo coloca para cada um de nós o debate sobre a relação da humanidade com o planeta (...) questiona sobre a capacidade de suporte do planeta diante das exigências de uma produção de bens materiais que já teria chegado aos seus limites “ (p.2.3);
“(...) estamos, pois, com a questão ambiental, diante de problemas de claro sentido ético e filosófico (...) dizer que a