Fichamento: Linguística aplicada ao Português: Morfologia.
FICHAMENTO
ILHEÚS - BAHIA
2012
SILVA, Maria Cecília Pérez de Souza. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Linguística aplicada ao Português: Morfologia. Editora Cortez. São Paulo.
“Até fins do século XVIII os estudos linguísticos eram baseados na Gramática Greco Latina, que partia de princípios lógicos [...] as descrições gramaticais tinha um caráter essencialmente normativo e filosófico.” Pág. 13.
“Contra essa concepção estática, os estudiosos da linguagem rebelaram-se [...] enfatizando então a mudança incessante da língua, através de um processo dinâmico e coerente.” Pág. 13.
“Originaram-se, assim, a gramática comparativa e a linguística histórica: a primeira comparando os elementos de línguas distintas com o objetivo de depreender-lhes as origens comuns e de reconstruir a protolíngua de que se originaram, e a segunda, procurando explicar a formação e evolução das línguas” Pág. 13.
“As mudanças linguísticas eram consideradas como fenômenos naturais em contraposição à fixidez preconizada pela gramática greco-latina.” Pág. 13.
“Quem realmente rompeu com a visão historicista e atomista dos fatos linguísticos foi F. de
Saussure ao conceituar a língua como sistema e ao preconizar o estudo descritivo desse sistema. Nasce assim, o estruturalismo como método linguístico [...] o autor estabeleceu [...] dicotomias básicas (língua/fala, sincronia/diacronia, sintagma/paradigma)” pág. 14.
“A língua é ao mesmo tempo um sistema de valores que se opõem uns aos outros e um conjunto de convenções necessárias adotadas por uma comunidade linguística para se comunicar [...] ela está depositada como produto social...” Pág. 14.
“A fala é a realização, por parte do individuo, das possibilidades que lhe são oferecidas pela língua [...] é um ato individual...” Pág.14.
“... o código representa a organização que permite enunciar a mensagem, e a mensagem limita-se a concretizar a a organização do código.” Pág.14.
Um eixo horizontal