FICHAMENTO Lilian
CAMPUS MATA NORTE
LETRAS - ESPANHOL
NAYANNE KÉSSIA GUERRA DE SOUZA
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras – Coesão e coerência. 1ª edição. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
O estudo da língua (pp. 23 ─ 42) capítulo 1
[...] As inquietações deixadas pela constatação de que ”como está não pode ser” nem sempre trazem muitas pistas de como “deveria ser”. (ANTUNES, 1.1; p.23).
[...] faltam orientações mais condizentes com as reais possibilidades de apreensão dos grupos menos especializados. (ANTUNES,1.1; p.24).
Já não causa surpresa o fato de se constatar que os alunos, até mesmo na universidade, demonstram ter dificuldades significativas na expressão oral, na leitura e na escrita de determinados gêneros mais formais. (ANTUNES, 1.2; p25).
Escrever é, como falar, uma atividade de interação, de intercâmbio verbal. Por isso é que não tem sentido escrever quando não se está procurando agir com outro, trocar com alguém alguma informação, alguma ideia, dizer-lhe algo, sob algum pretexto. (ANTUNES, 1.3.1; p.28).
Escrever, na perspectiva da interação, só pode ser uma atividade cooperativa. Uma atividade em que dois ou mais sujeitos agem conjuntamente para a interpretação de um sentido (o que está sendo dito), de uma interação (por que está sendo dito). ( ANTUNES,1.3.2; p.29).
Escrever, a outros e de forma interativa, é, pois, uma atividade contextualizada. Situada em algum momento, em algo espaço, inserida em algum evento cultural. (ANTUNES,1.3.3; p.29).
Tal como falar, escrever é uma atividade necessariamente textual. Ninguém fala ou escrever por meio de palavras ou de frases justapostas aleatoriamente, desconectadas, soltas, sem unidade. [...] a competência comunicativa, aquela que nos distingue como seres verbalmente atuantes, inclui necessariamente a competência para formular e entender textos, orais e escritos. (ANTUNES, 1.3.4; p.30) .
Escrever é uma atividade tematicamente orientada. Ou seja, em um texto, há uma ideia central, um tópico, um