Fichamento: LEITE, Ligia Chiappini Morais. A tipologia de Norman Friedman. In: O foco narrativo. São Paulo: Ática, 2002. P.26 – 75.

707 palavras 3 páginas
LEITE, Ligia Chiappini Morais. A tipologia de Norman Friedman. In: O foco narrativo. São Paulo: Ática, 2002. P.26 – 75.
FICHAMENTO
1. Autor onisciente intruso.
“Esse tipo de NARRADOR tem a liberdade de narrar à vontade, de colocar-se acima, ou, como quer J. Pouillon, por trás, adotando um PONTO DE VISTA divino que [vai além] dos limites de tempo e espaço. Como canais de informação, predominam suas próprias palavras, pensamentos e percepções. Seu traço característico ainda é a intrusão, ou seja, seus comentários sobre a vida, os costumes, os caracteres, a moral, que podem ou não estar entrosados com a história narrada.” (p.26/27)
2. Narrador onisciente neutro.
“[O narrador fala] em 3ª pessoa; a caracterização das personagens é feita [por ele] que as descreve e explica para o leitor. As características referentes às [demais] questões (ângulo, distância, canais) são as mesmas do AUTOR ONISCIENTE INTRUSO. [Este tipo de narrador distingue-se do autor onisciente intruso] apenas pela ausência de intrusões e comentários gerais ou mesmo sobre o comportamento das personagens.” (p.32)
3. “Eu” como testemunha.
“[É narrado em 1ª pessoa], mas é um "eu" [internalizado] à narrativa, que vive os acontecimentos aí descritos como personagem secundária. [Seu] ângulo de visão é, necessariamente, mais limitado, ele narra da periferia dos acontecimentos [e] não consegue saber o que se passa na cabeça dos outros, apenas pode inferir, lançar hipóteses. O leitor é colocado [a uma distância que pode ser próxima ou remota, ou ambas, porque esse narrador tanto sintetiza a narrativa, quanto a apresenta em cenas. Neste caso, sempre como ele as vê.” (p.37/38)
4. Narrador-protagonista.
“O NARRADOR, personagem central, não tem acesso ao estado mental das demais personagens. [Ele] narra de um centro fixo, limitado quase que exclusivamente às suas percepções, pensamentos e sentimentos [podendo] servir-se [da] CENA [ou] do SUMÁRIO, [dessa forma] a DISTÂNCIA entre HISTÓRIA e leitor pode ser

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