fichamento geopolitica da cafetinagem

Rolnik, Suely. Geopolítica da Cafetinagem, 2006.

Geopolítica da Cafetinagem
“Com diferentes estratégias, das mais panfletárias e distantes da arte às mais contundentemente estéticas, tal movimentação dos ares do tempo tem como uma de suas principais origens o mal estar da política que rege os processos de subjetivação – especialmente o lugar do outro e o destino da força de criação – própria do capitalismo financeiro que se instalou no planeta a partir do final dos anos 1970...” (pag.1).
Nota se nesta parte do texto as transformações que ocorre no território da arte.
“No Brasil, curiosamente este debate só se esboça na virada do século, com uma parcela da nova geração de artistas que começa a ter expressão pública naquele momento, organizando-se frequentemente nos assim chamados “coletivos”... (pag.1).
No Brasil a partir do momento em que os artistas começam a ganhar espaço e voz.
“O enfrentamento deste campo problemático impõe a convocação de um olhar transdisciplinar, já que estão aí imbricadas inúmeras camadas realidade, no plano tanto macropolitico quanto micropolitico...” (pag.1).
Coloca-se nessa parte do texto a problemática existente entre os planos macropolitico e o micropolitico.
“Um das buscas que tem motivo especialmente às praticas artísticas é a da superação da anestesia da vulnerabilidade ao outro, própria da política de subjetivação em curso...” (pag.2).
É a construção de um ser que antes era visto só como um objeto pré- estabelecido provocando mudanças nas práticas artíticas.
“Movidos por este paradoxo, somos continuamente forçados a pensar/criar, conforme já sugerido. O exercício do pensamento/criação tem um poder de interferência na realidade e de participação na orientação de seu destino, constituindo assim um instrumento essencial de transformação da paisagem subjetiva e objetiva...” (pag.3) O que podemos notar é que a medida em que o mundo cria formas de se expressar em determinados lugares é como se fossemos a forçados a criar a