Fichamento do texto: “A verdade da certeza de si mesmo” (HEGEL, G. W. Fenomenologia do Espírito. 2ª edição - Vozes; Petrópolis, RJ, 1992.

Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Curso de Ciências Sociais
Discente: João Herbert Brito da Silva
Data: 10 de agosto 2013

Atividade: Fichamento do texto: “A verdade da certeza de si mesmo” (HEGEL, G. W. Fenomenologia do Espírito. 2ª edição - Vozes; Petrópolis, RJ, 1992.

O objetivo deste fichamento é abordar o movimento dialético descrito por Hegel, o movimento do espírito. Um método que aproxima as ideias individuais às ideias universais. Em “A Fenomenologia do Espírito”, título de sua obra, é mostrado no capítulo IV, uma peregrinação do espírito entre as etapas da consciência, se reconhecendo a si mesma, vai cada vez mais se desenvolvendo rumo ao saber absoluto, desde seu despertar inicial até a igualdade entre sujeito e objeto.
A “ciência da experiência que faz a consciência”, ou seja, se limita a conhecer o que experimenta. O Absoluto faz o movimento do pensar, nos faz ir além dos limites, além daquilo que lhe é dado.
No “saber imediato” ou à “certeza sensível” a consciência vive uma experiência de seu próprio nascimento, porém, não se desenvolve devido às limitações dessa experiência. Quando a consciência se desperta e nota de que algo existe, se limita por não ter como conhecer nada a respeito do que existe. O saber está na experiência da consciência. Aqui, a verdade do objeto não se altera por nenhuma mediação, por não possuir relações com outro objeto. O saber está na relação do sujeito com o objeto. Ao mesmo tempo em que uma coisa é muitas coisas, e as muitas coisas são uma coisa só. É o movimento da consciência, é o espírito que anda. O imediato é aquilo que é intuitivo, já a mediação é a união de dois termos por um terceiro.
No saber imediato, há uma certeza, e não uma verdade, por acreditar que tem o domínio pleno sobre o objeto por tê-lo diante de si. E, segundo Hegel, essa certeza é em si a verdade mais pobre e mais abstrata e menos verdadeira.
A Fenomenologia tem como ponto de partida a certeza