Fichamento do Livro
Aluna: Giana de Souza Lima
Curso: Pedagogia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, Betty. Contar histórias: uma arte sem idade. 10. ed. São Paulo: Ática, 1999.
O trabalho da autora baseia-se na arte e no gosto que a acompanham de contar histórias.
“A força da história é tamanha que narrador e ouvintes caminham juntos na trilha do enredo e ocorre uma vibração recíproca de sensibilidades, a ponto de diluir-se o ambiente real ante a magia das palavras que comove e enleva. A ação se desenvolve e nós participamos dela...” (p. 11)
Para ela, contar histórias é uma arte que alimenta a imaginação e ajuda a resolver conflitos. Ela fala da importância do narrador selecionar histórias que ele goste de ler, de acordo com a faixa etária das crianças e com o ambiente onde se conta as histórias e considerando também o ouvinte. Os temas vão mudando de acordo com a faixa etária das crianças. Não há regras que digam em que idade os adolescentes perdem o interesse por determinado tema. A autora ressalta a importância de saber identificar os elementos essenciais da narrativa: introdução, enredo, clímax e desfecho para uma boa exploração do texto.
“Estudar uma história, portanto, é perscrutar-lhe todas as nuances e possibilidades de interpretação oral.” (p. 24)
Betty Coelho salienta ainda algumas predisposições que devem acompanhar o narrador na arte de contar histórias. Além de técnicas didáticas, o contador de histórias deve estar preparado e ter conhecimento da história pra que a narrativa seja feita de forma natural, transmitindo-se as emoções pela voz.
“Contar com naturalidade implica ser simples, sem artificialismos. São também indispensáveis sobriedade nos gestos e equilíbrio na expressão corporal.” (p. 50)
“É a voz que sugere o que aconteceu, ora mais forte, vibrante, intensa, ora mais pausada, suave, num tom mais baixo, que volta a crescer sem jamais se tornar estridente, irritante