Fichamento do Livro Justiça - Michael Sandel
(Págs. 9 – 42)
Ao iniciar sua obra, o autor Michael Sandel, diz através de um exemplo de catástrofe natural ocorrida em 2004 nos EUA, que era errado que as pessoas tentassem capitalizar à custa das dificuldades e da miséria dos outros, havendo uma discussão inicial entre economistas e vítimas, acerca do que é o certo à fazer em uma situação de caos socioeconômico. A Lei do abuso de preços, é citada como aquela que pune esse comportamento, e mantém a virtude cívica do sacrifício compartilhado em prol do bem comum. Além desse exemplo, o autor cita a discussão acerca da aquisição da medalha do Coração Púrpura pelos soldados norte americanos, feridos em guerra, e conclui com uma proposição de experiência mental do bonde desgovernado, fazendo conexão com a história dos pastores afegãos. Um paradoxo interno de moralidade, parece ser incitado com essa conclusão. Essa, vai de encontro com a ideia das três abordagens da Justiça por ele citado.
Capítulo II - O princípio da máxima felicidade/ O utilitarismo.
(Págs. 43 – 74) Inicialmente, o autor conta o evento de um naufrágio e de seus sobreviventes, e faz uma breve relação com o pressuposto utilitarista, que diz que a sua moral consiste em pesar custos e benefícios, esperando apenas uma avaliação mais ampla das consequências sociais do ato. Sob essa ótica, o autor faz uma introdução à Jeremy Bentham, e explica o que significa o princípio do “utilitarismo”, sendo a “utilidade” qualquer coisa que produza prazer ou felicidade e que evite a dor ou sofrimento. Diz que ao determinar leis ou diretrizes, um governo deve fazer o possível para maximizar a felicidade da comunidade em geral. Após essa introdução, o autor analisa duas objeções à ideologia de Bentham. Em seguida, introduz o ideal de John Stuart Mill, que torna mais flexível e mais moralmente aceito, a filosofia utilitarista.
Capítulo III - Somos donos de nós mesmo? / A ideologia libertária.
(Págs. 75 – 96) Neste