Fichamento do discurso da desigualdade entre os homens
Professora Cleide
Centro Universitário de Maringá – CESUMAR
Maringá – PR
Curso de Direito, período matutino, Turma B.
PRIMEIRA PARTE
Inicialmente em sua obra, como estratégia de seu discurso, Rousseau usa de seu conhecimento para tentar demonstrar o homem natural, antes de qualquer tipo sociabilidade, para poder explicar a desigualdade natural.
Nesse contexto, o homem é considerado como um ser que tem seus comportamentos regidos por dois estímulos: sua simples sobrevivência (alimentação, procriação e segurança ligados ao amor próprio) e a piedade (aversão ao presenciar um ser sensível perecendo). Dessa forma o homem se desenvolve, diferentemente de outros animais, pois ele é capaz de faculdades peculiares de acordo com os males que podem interferir na sua sobrevivência, sendo esses a fome e a dor.
Assim, o autor demonstra que os únicos limites do homem natural seriam puramente físicos, encontrando neles a origem da sua desigualdade. O homem só se diferenciava pelos fatores de idade, forças e virtudes. Assim, se pode identificar uma desigualdade relativamente baixa, que aumenta paulatinamente de acordo com a aparição das instituições.
Guiado por seus estímulos, o homem percebe ser vantajoso a aproximação com outros humanos, para uma melhor garantia da sua sobrevivência. Surge então uma busca por um comodismo, e um apego aos meios que podem proporciona-lo. Desse modo se desenvolve o apego pelos humanos com os quais se procederam as relações, gerando abertura para o surgimento das famílias e outras instituições sociais.
SEGUNDA PARTE
Interpretando a idéia de sociedade civil de Rousseau, o nascimento dela se dá no momento em que um homem reivindica um terreno como seu e faz com que outros humanos acreditem nele. A partir dessa premissa, se estabelece mais um fator de desigualdade: a riqueza e a pobreza.
Esses homens que reivindicaram as terras, sendo guiados pelos seus estímulos naturais (sobrevivência)