Fichamento do 1º cap. do livro Introdução ao filosofar
“Introdução ao filosofar” de Gerd A. Bornheim.
“O comportamento originante do filosofar e a possibilidade de esclarecer a problemática que tal comportamento coloca constituem o objeto do presente estudo.” (Bornheim, Gerd A., 2009. Pág. 25).
“Mas esta determinação, profundamente enraizada no ato de filosofar, não deve ser confundida com o problema do primeiro princípio filosófico, com a primeira afirmação, a partir da qual um determinado filósofo poderá alicerçar e desdobrar o todo de seu pensamento, obediente à incoercível tendência para a sistematização, que é inerente à natureza mesma da filosofia.” (Idem).
No terceiro parágrafo do livro, Bornheim cita Descartes com um exemplo da situação antes exposta.
Bornheim se preocupa com um especifico comportamento que leva o homem a ocupar-se de filosofia.
Filosofia e História da Filosofia são áreas bem distintas.
“O Caminho do filósofo é um inelutável compromisso com a natureza da filosofia, o que vale dizer: com o próprio sentido do real e de sua verdade.” (Idem. Pág. 28).
No geral, esse livro vai tratar do estudo da consciência filosófica.
O estudo da história da filosofia e das teorias filosóficas de certos filósofos não deve ser rejeitado. Mas trará uma frustração para o pesquisador logo no inicia desse trabalho.
Lendo uma teoria já pronta sobre alguma problemática, o leitor não conseguirá refletir sobre essa.
Muitos filósofos, existencialistas, por exemplo, podem dar uma compreensão mais ampla, mas mesmo assim está mostrando sua perspectiva em relação à determinada realidade.
“Vale dizer que a legitimidade da filosofia não pode obedecer a uma pesquisa reduzida ao estritamente histórico, pois se trata de legitimidade, o plano meramente histórico […] revela-se por definição insuficiente e deve ser transcendido.” (Idem. Pág. 30).
A filosofia não pode ser definida com sendo uma produção cultural de uma determinada época.
A história da filosofia tem um papel muito