Fichamento de livro
De acordo com Benveniste (2006, p.81) defende que é possível o emprego das formas e o emprego da língua compreendem dois mundos diferentes e que este fato produzirá uma nova forma de reproduzir as mesmas coisas, portanto encontramos uma forma de debate pautada no texto sobre o emprego das formas, ou seja, a conjugação de variações morfológicas e as latitudes combinatórias dos signos que permitem a formalidade do corpo da enunciação. Na visão de Benveniste o emprego das formas possui modelos diferenciados tão extensos. O conceito de emprego da língua segundo o autor (2006, p.82) é apresentado de forma singular que é a enunciação que se define pelo ato individual de dispor a língua em atividade, em funcionamento. Para Benveniste isto parece bem simples, não atrai atenção, pois às vezes mistura-se com a própria língua, porém é capaz de alavancar uma língua inteira. Segundo o especialista Benveniste, este ato individual de postar a língua em funcionamento distingue o aparelho formal (língua) e a enunciação. Com este posicionamento destaca-se a posição do locutor ao assumir-se como sujeito do discurso, isto delibera os caracteres linguísticos da enunciação. Segundo o texto estudado todo este aparato de construção da enunciação, ou seja, o momento em que o sujeito encontra-se como sujeito do discurso é estudado em diferentes aspectos. O que parece no primeiro momento para análise, segundo Benveniste (2006, p. 82) é a execução verbal ou oral da língua, onde a variedade da produção da enunciação indica que sons emitidos e percebidos não garantem identidade única ao procedimento da construção deste processo complexo, mas permitem compreendê-la como ato individual que associado à produção científica indica que o sujeito não imita os mesmos sons e que a noção de identidade apenas aproxima a construção da enunciação. Trafegando na linha de identificar a construção da enunciação em Benveniste (2006,