Fichamento de Catolização e poder no tempo do tráfico: o reino do Congo da conversão coroada ao movimento antoniano, séculos XV-XVIII.
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FichamentoVAINFAS, Ronaldo; MELO E SOUZA, Marina de. Catolização e poder no tempo do tráfico: o reino do Congo da conversão coroada ao movimento antoniano, séculos XV-XVIII. Tempo, v. 3, n. 6, págs.. 95-118, 1998. O foco principal do autor e retratar como ocorreu o processo de conversão do Congo para o catolicismo e a sua relação com o processo antoniano.
Apesar de haver vários estudos sobre a importância na cultura afro-brasileira da religião banto; há muito pouco sobre o processo de catolização e de aportuguesamento de instituições sociais e governamentais do Congo, entre o final dos séculos XV ao XVI.
Apesar desse processo, isso não significa que houve o desaparecimento das tradições que ali existiam.
O autor faz referencia sobre a festa do congado, que o corre no Brasil sendo uma manifestação cultural e religiosa afro-brasileira.
Diogo Cão, navegador português; que quando chegou a foz do rio Zaire, por volta de 1483, encontrou-se primeiramente com o mani (chefe) Nsoyo (província do reino congolês).
O Congo, reino forte que era comandado pelo mani Congo, era uma região composta por grupos com etnia bantos, onde se desatacavam os bakongos; tinha grande extensão da África Centro-Ocidental e era composto por varias províncias onde as de Nsoyo, Mbata, Wandu e Nkusu, tinha administração por membros da nobreza local, que por gerações já assumiam cargos de chefia e controle politico. As outras províncias eram administradas por escolhidos do rei
O reino se forma no final do séc. XIV, pela expansão de mbanza Kongo (capital).
A sociedade congolesa era dividida entre as cidades (mbanza) e as comunidades aldeãs (lubata), onde o mabanza, formada por estrangeiros (nobres habitantes da capital, governantes das províncias, e os que ocupavam cargos elevados no reino); dominavam e subjugavam a lubata, que era formada pelos nativos. O autor cita que segundo João Reis descreve que no Congo de um lado existi a escravidão doméstica ou de linhagem, e a escravidão