Fichamento - Da Diáspora - Identidades e mediações culturais, Stuart Hall
Disciplina: Teoria da Comunicação I
Docente: Lígia Campos
Discente: Luana Camará
FICHAMENTO
Da Diáspora - Identidades e mediações culturais Stuart Hall
Tradicionalmente a pesquisa em comunicação de massa tem concebido o processo comunicativo em termos de um circuito. Esse modelo tem sido criticado pela sua linearidade - emissor/mensagem/receptor; por sua concentração no nivel de troca de mensagens.
Mas é também possível (e útil) pensar esse processo em termos de uma uma estrutura produzida e sustentada através da articulação de momentos distintos, mas interligados - produção, circulação, distribuição/consumo, produção.
Essa segunda abordagem, homóloga à que forma o esqueleto da produção de mercadorias apresentada nos Grundisse de Marx, e em O Capital, tem a vantagem de destacar mais claramente a forma na qual um contínuo circuito - produção, distribuição-produão - pode ser sustentado através de uma "passagem de formas".
Os aparatos, relações e práticas de produção, aparecem, assim, num certo momento (o momento da produção/circulação), sob a forma de veículos simbólicos constituídos dentro das regras de "linguagem".
Mas é sob a forma discursiva que a circulação do produto se realiza, bem como sua distribuição para diferentes audiências.
(...) Devemos reconhecer que a forma discursiva da mensagem tem uma posição privilegiada na troca comunicativa (do ponto de vista da circulação) e que os momentos de "codificação" e "decodificação", embora apenas "relativamente autônomos", em relação ao processo comunicativo como um todo, são momentos determinados.
A "forma-mensagem" é a necessária "forma de aparência" do evento na sua passagem da fonte para o receptor. Assim, a transportação para dentro e para fora da "forma-mensagem" (ou o modo de troca simbólica) não é um "momento" aleatório, que nós