Fichamento Cap 2 Beck
BECK Judith S. Terapia Cognitiva: Teoria e Prática. Tradução Sandra Costa. Porto Alegre. Editora Artes Médicas. 1997.
A conceituação cognitiva fornece estrutura para o entendimento de um paciente pelo terapeuta. De início ele deve investigar:
Quais os problemas atuais do paciente?
Quais as crenças e pensamentos disfuncionais estão associados aos problemas atuais, e quais emoções e comportamentos estão associados a este pensamento?
Ao levantar hipóteses sobre o paciente, o terapeuta investiga:
Quais as experiências antigas e aprendizagens contribuíram para os seus problemas?
Quais as crenças subjacentes e pensamentos automáticos?
Como tem enfrentado suas crenças disfuncionais?
O terapeuta constroi a conceituação cognitiva desde o primeiro contato com o paciente, e faz até a última sessão. Esta formulação ajuda a planejar e estruturar uma terapia efetiva.
O Modelo Cognitivo
A terapia cognitiva é baseada no modelo cognitivo, que acredita que as emoções e comportamentos das pessoas exerce influência na percepção dos eventos. Não é uma situação que determina o que as pessoas sentem, mas sim o modo como elas interpretam uma situação.
Ao passar por alguma situação, pensamentos vêm a nossa mente, estes pensamentos são chamados de pensamentos automáticos. Eles surgem de repente, com frequência, são rápidos e breves. Quando aprendemos a identificar esses pensamentos, estamos cientes das emoções que aparecem, e podemos avaliar a validade dos pensamentos.
As Crenças
As crenças aparecem na infância, às pessoas desenvolvem crenças sobre si mesmas, sobre outras pessoas e seus mundos. São entendimentos fundamentais e profundos, que as pessoas geralmente não o dizem. Essas ideias são consideradas pelas pessoas como verdades absolutas. As crenças centrais são o nível mais importante de crença, elas são rígidas e supergeneralizadas.
Estas crenças influenciam a visão de uma situação, o que acaba influenciando a forma de pensar, agir e de