fichamento analise e resoluçao de conflitos internacionais sob a perspectiva da teoria dos jogos: o caso de israel
"O Oriente Médio é uma das regiões mais voláteis do planeta. Grande parte desta volatilidade advém da existência de Israel, visto pelos países árabes como um elemento ocidental encravado na região." (p.2)
"A pergunta que permeia toda a discussão aqui exposta é se, em suas relações com os árabes entre 1948 e 1994, Israel valeu-se da estratégia supracitada." (p.2)
"A capacidade de verificar as probabilidades de ocorrência de um confronto frente uma análise racional de suas escolhas e a de um adversário é de suma importância para o estabelecimento de parâmetros de convivência pacífica." (pag.4)
"Os Estados, como entidades que perduram no tempo mais do que os homens, tendem a pensar suas interações sob uma perspectiva de convívio eterno. Logo, a sua percepção do futuro os leva à cooperação. No caso específico do Oriente Médio, os países árabes trataram a fundação de Israel como um jogo do dilema do prisioneiro de uma única interação, visto que visavam à eliminação do Estado judeu. À medida que esta altermativa demonstra-se inviável com as consecutivas derrotas em guerra, e ao passo que as percepções de cada Estado árabe mudam quanto ao convívio com Israel, o padrão de cooperação se altera (ISRAEL, 1979; JORDÂNIA, 1994)." (pag.11)
"Por meio destes acordos, israelenses e palestinos dão passos mais concretos em uma política de reciprocidade — diminuição das hostilidades, comportamento provocativo ao atender os pedidos do outro, “perdão” dos erros passados — que permite o estabelecimento da cooperação." (pag.12)
"Na guerra há claramente um vencedor e um perdedor. Quem vence o faz às custas de quem perde, implicando que cada movimento de um ator implica na minimização do payoff do adversário. Já no interlúdio entre as guerras, Israel, por tentar cooperar com seus vizinhos, encaixa-se em uma interação