Fichamento 3

1. O conhecimento
A origem do conhecimento e da verdade, assim como os próprios, foram objeto de vários estudos filosóficos. Estes, deram origens a várias teorias, como a primordial teoria dogmática - que afirma a indiscutível capacidade do homem de atingir a verdade absoluta e não tem a dúvida como elemento motivacional, logo não problematizando o conhecimento1 -, revelando um homem iludido de onisciência. Sobre essa teoria Oswaldo Porchat Pereira diz que
“...a filosofia dogmática inventou a teoria do conhecimento: elaborou a temática da verdade, distinguiu entre o evidente e o não-evidente e formulou uma noção de evidência, introduziu a noção de critério da realidade e verdade e distinguiu espécies de critérios, construiu uma concepção do ser humano enquanto sujeito do conhecimento e procedeu ao estudo de suas faculdades, demorou-se na análise da sensibilidade e entendimento enquanto fontes privilegiadas do nosso alegado conhecimento e apreensão do real, desenvolveu uma doutrina da representação e, particularmente, da representação ‘apreensiva’, analisou cuidadosamente os procedimentos inferenciais que alegadamente nos conduzem da esfera da evidência comum ao domínio das realidades não-evidentes, por meio de signos ou de demonstrações. E construiu toda uma teoria dos signos e toda uma lógica da demonstração.”2
Em seguida o criticismo – nos fala que o ser humano pode sim aceder a verdade absoluta, entretanto, fá-lo pelo meio da crítica e da dúvida, repensando as questões próprias à metafísica. Ressurge por volta do século XIX, representado por Kant3 - , assim como o pragmatismo - Relativizando o conhecimento, este subordinado à uma finalidade prática, tratando-se a verdade, daquilo que se faz útil para a vida humana. Seu teórico mais conhecido é John Dewey4. –
Outros filósofos contemporâneos, a exemplo de Jean Piaget – teoria construtivista do conhecimento -, também teorizaram sobre o conhecimento, este tido como resultado da interação do sujeito com a