Ficha De Leitura Casa Grande E Senzala Gilberto Freyre
CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Cassiano Olavo Campos Vargas
Número: 07
Turma: 3211
Professor: Maira Graciela Daniel
Novo Hamburgo, abril de 2015.
FICHA DE LEITURA
Referências Bibliográficas: FREYRE, Gilberto. “Casa-grande e senzala” 25. Ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1987. P. 19 a 63. Esse trecho conta sobre o Brasil colonial e define as principais características econômicas, políticas e sociais da época. Gilberto Freyre foi um dos primeiros a tomar leitura deste momento. Foi muito criticado por jornalistas e especialistas do assunto, mas mesmo assim, não perdeu sua grandiosidade. Como já dito, o trecho aborda a sociedade brasileira da época colonial, que girava em torno da casa-grande. Desmembrando tal conceituação, organizo-a em dois tópicos: Casa-grande e a senzala. Casa-grande: Consiste num amplo espaço onde vivia o senhor de engenho, estancieiro, o dono das terras, em que ele era o dono. Terras estas que já vinham prometidas de Portugal. Estes senhores moravam nestas casas com suas famílias. Estas casas eram luxuosas, ali era encontrada toda a riqueza destes senhores de engenho. Eles eram quem controlava o poder. As leis daqui seguiam as leis da coroa Lusitana. Os senhores de terra utilizavam de escravos para trabalhar no cultivo de suas terras, no plantio, principalmente de café e cana de açúcar, também estes eram usados para serviços em geral, na casa-grande. Senzala: Onde viviam os escravos, de maioria negra, mas também índios. Normalmente essas eram feitas perto de suas respectivas casas-grandes, com estrutura precária e condições desumanas. A sociedade era patriarcal, onde o pai tinha imagem de chefe soberano. As mulheres não tinham acesso a educação, os homens, principalmente os senhores de engenhos eram bígamos, ou polígamos, pois relacionavam- se com suas escravas, dando início a uma grande miscigenação da população. Como já dito, os índios eram escravizados, mas os jesuítas (padres