ficha de leitura antrop 3
Chimoio
Discente: Alberto Francisco Libombo
Docente: dr Nelson Eugénio Escritório
Cadeira: Antropologia cultural de Moçambique
Referência bibliográfica: CALDEIRA, T. A presença do autor e a pos modernidade em Antropologia. in novos Estudos Cebrap, SP. 1988, pp 133-157.
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Observação
Evolucionismo
Na segunda metade do séc. XIX, nasce a antropologia como campo profissional. Esta foi uma época de hegemonia mundial europeia (colonialismo), em que predominava um clima intelectual evolucionista e uma influência das ciências naturais nas ciências sociais.
Uma das teorias dominantes foi o evolucionismo unilinear que defendia uma evolução paralela. De acordo com esta teoria, as culturas foram criadas, independentemente, seguindo um percurso por estádios fixos: barbárie, primitivismo, selvagismo e civilização. Esta posição era similar à da Ilustração. Na Ilustração, a ideia de progresso foi central; e para o evolucionismo, as culturas encontravam-se em movimento, através de diferentes etapas de desenvolvimento, até alcançarem a etapa de desenvolvimento da cultura ocidental. Todas as culturas evoluiriam da mesma maneira e passariam pelos mesmos estádios. Seria, pois, necessário pensar numa evolução unitária do conjunto da humanidade.
A evolução das culturas era resultado da evolução biológica, que tinha como princípio fundamental o princípio da sobrevivência dos mais aptos. Esta era uma ideia darwinista. Darwin (1809-1882) tinha escrito, em 1859, a obra “A Origem das Espécies”.
Antropólogos evolucionistas:
J.J. Bachofen (1815-1887), J.F.McLennan (1827-1881). Observou a simulação do rapto da noiva pelo noivo, para logo atingir o casamento.
Henry Sumner Maine (1822-1888) foi um etnólogo jurídico, membro do conselho britânico do vice-rei da Índia. defendeu que a mais antiga forma de família era a família patriarcal dos indo-europeus. Defendeu que, na infância da humanidade, não havia nenhum