Ficamento - comunicação em saúde
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Fichamento das paginas 12 a 16 – Radis: comunicação em saúde Risco: possibilidade de perigo capaz de ameaçar alguém ou alguma coisa. O qual, na saúde, é uma ferramenta valiosa em pesquisas, práticas e políticas públicas. É uma construção social do nosso tempo, apesar de muitos conhecimentos por análises e cálculos de risco epidemiológico contribuir para prevenir doenças e proteger vidas.
O uso acrítico, excessivo pode causar distorções e até sofrimento.
Para Luís Castiel o conceito de risco carrega excessos e pretensões como a de tornar possível, prever e controlar todas as situações que ameaçam nossas vidas e nossa saúde.
Abordagem quantitativa do risco: risco mensurável, calculável, baseado na probabilidade estatística de um evento, quase sempre indesejável, acontecer. Tríade de indicadores: risco absoluto ou incidência, risco relativo e risco atribuível. Porém, mesmo com esses dados estatísticos a matemática e analise está longe de dar respostas suficientes e definitivas quando se trata de saúde, e da vida humana.
A ciência não se restringe em quantificar os riscos, tornando-se normatizadora das condutas dos indivíduos. É preciso lembrar que a ciência é feita de pessoas, com sentimentos diferenciados.
No capitalismo o risco é vendido como mercadoria, vende-se e consomem-se objetos e serviços para nos proteger do risco. Com a venda da saúde, os indivíduos foram incentivados a assumir a responsabilidade pela própria saúde, restringindo a intervenção do estado na economia e redução de custos na área social. Diante disso, a população foi convocada a fazer sua parte, não na definição das verbas e politicas publicas, mas no cuidado de si próprio, adotando comportamentos considerados saudáveis epidemiologicamente.
As estratégias conservadoras partem da ideia de que com informação os indivíduos mudariam seus comportamentos. Porém isso não é verdade, e acaba culpabilizando a vitima, um exemplo é um paciente com obesidade, pensa-se “tem essa doença porque