Fibras de vidro
PA com Fibra de Vidro
Introdução:
O emprego de materiais plásticos reforçados com outros materiais, geralmente de natureza fibrosa, em elementos estruturais não é mais um desenvolvimento recente. Com efeito, as chapas conhecidas pelo nome comercial de “Fórmica” vem sendo empregadas desde o início do século e se enquadram, a rigor, nessa categoria.
A partir de 1940, e principalmente em função de necessidades da 2ª grande guerra, começou a utilização da fibra de vidro como elemento de reforço de peças moldadas em resinas poliéster. Finalmente foram produzidas carcaças de proteção para as antenas de radar em veículos militares (caças e bombardeiros). Esses elementos de proteção deviam ser suficientemente fortes para resistir às cargas aerodinâmicas, dimensionalmente estáveis sob temperaturas externas, resistentes ao tempo e transparentes às freqüências ultra-elevadas dos pulsos de radar, condição esta que excluía qualquer solução metálica.
O uso de fibra de vidro como elemento de reforço dominou amplamente as primeiras décadas do desenvolvimento dos materiais compostos. Somente nas ultimas décadas surgiram outras fibras apresentando perspectivas e substituir com vantagem às fibras de vidro em compostos termoestáveis e termoplásticos. Destacam-se, aqui, as fibras de grafite, carbono boro e asbesto, ou os monocristais filamentares, entretanto essas soluções mais modernas são, em geral, de aplicações limitadas em face de seu custo mais elevado.
Generalidade:
As características que as recomendam para emprego como elemento de reforço em materiais compostos são: 1. Elevada relação entre resistência mecânica e peso; 2. Elasticidade perfeita; 3. Propriedades térmicas atrativas: são incombustíveis; retém boa parte de sua resistência a temperaturas elevadas (50% a 370°C, 25% a 540°C): possuem baixo coeficiente de dilatação e elevada condutividade térmica; 4. Não absorvem umidade, não apresentando, por isso, problemas de