fiat uno
Seu projeto começou a ser desenvolvido no final dos anos 1970, fruto de uma competição entre dois centros de estilo europeus, ganha finalmente pela Italdesign Giugiaro, do projetista Giorgetto Giugiaro. A versão definitiva do Uno foi lançada em 1983 na Europa, para substituir naquele continente o Fiat 127. No ano seguinte, o carro foi lançado no Brasil com o objetivo de suceder o Fiat 147, trazendo pequenas mudanças em relação ao modelo europeu, como novo capô devido à posição do estepe, o qual é localizado no porta-malas do europeu, disposição impossível no nacional devido ao conjunto de suspensão diferente na versão nacional.
Lançado inicialmente em 3 versões (S, CS e SX, a última com apelo mais esportivo), foi inicialmente rejeitado pelos consumidores tradicionais, que não aceitaram o fato do carro ser tão diferente do que era visto pelas ruas, e logo o veículo foi apelidado de “Botinha Ortopédica”. No Brasil o Uno serviu de base para uma família de veículos composta pelo sedan Prêmio, a Station Wagon Elba e Fiorino nas versões pick-up e furgão, sendo o ultimo também vendido até hoje no Brasil.2 .
O início do sucesso do pequeno da Fiat, porém, só começaria em agosto de 1990, quando motores entre 800 a 1000 cm³ tiveram alíquota de IPI reduzida de 40% para 20% pelo governo, o que levou a marca a apresentar, em apenas 60 dias, a versão 1 L do carro, com uma versão do motor Fiasa produzida para exportação. Era o Mille, versão mais despojada do então modelo de entrada, a versão S, com motor um pouco mais fraco e, inicialmente, apenas com duas portas.3
Essa versão foi responsável pela popularização do automóvel. O Mille virava referência de mercado para os modelos populares.
Em 1992 surgem as versões S e CS 1.5ie, dotadas de injeção eletrônica digital monoponto. No caso do Mille, a Fiat lança a versão Eletronic, utilizando somente a ignição mapeada, mas mantendo o carburado de corpo duplo da versão Brio. 4