FIA 1
No texto, o autor intitula o Brasil como um importante ator no cenário mundial, levantando uma série de características para tal atuação. Durante este período é possível perceber uma substancial melhoria na renda e na qualidade de vida das famílias mais pobres, uma queda quase continua da taxa de desemprego e expansão do crédito, um desenvolvimento, mesmo que pequeno, dos setores de energia, transportes, medicamentos, além de uma forte potência agrícola que atraiu investimentos estrangeiros no país.
Beneficiamo-nos também do crescimento de países como a China, que passaram a demandar mais recursos minerais e energéticos elevando os valores das commodities e diminuindo o valor da mão de obra. O resultado é uma mudança radical dos “termos de troca”, ou seja, o aumento dos preços de exportação em relação aos preços de importação permite que um volume maior de importações seja comprado com o mesmo volume de exportações. A melhoria implícita do poder real de compra da economia é equivalente a uma transferência de recursos do resto do mundo para a economia local, tendo impactos positivos sobre consumo, poupança e investimento e, consequentemente, sobre o crescimento.
Desse modo, pergunta-se: quais as principais causas do baixo crescimento econômico
Brasileiro?
A resposta deve ser buscada na estrutura de um modelo de desenvolvimento esgotado. Baseamos nossa politica no crescimento da classe média confiando no aumento de potencial de consumo, mas não continuamos a investir em mão de obra qualificada e infraestrutura, o que está causando um desequilíbrio grave na economia.
A desaceleração do crescimento, a pressão inflacionária, a piora da balança comercial e as medidas para reduzir a rentabilidade das empresas em diversos setores, diminuíram a confiança dos