Uma centaura: vencido pelo cansaço, adormeceu, certa vez, em uma área descampada. Ao acordar, estava em meio a um circo que ali fora armado. Anões olhavam-no. Pediu para falar com o dono do circo, fora levado para a domadora, pessoa mais responsável do circo. Apresentou-se como um novo “número” Seria o novo espetáculo, um centauro, afirmou. Explicou que seu irmão estava dentro da “fantasia” de cavalo, couro legítimo. Enfim, apresentou-se para o público: dei voltas pela pista, saltei obstáculos, dancei uma polca – o circo quase veio abaixo. Guedali acaba por fugir do circo após uma frustrada tentativa de relação sexual com a domadora. A galope foge, enquanto a mulher pula da cama gritando: é um cavalo mesmo. Numa madrugada chuvosa, busca abrigo num rancho abandonado, acorda e percebe a aproximação de um cavaleiro que perseguia uma centaura. Guedali arremessa-se contra o homem, o cavalo empina e o home cai. Aproxima-se e verifica que o homem está morto. A centaura se põe a chorar, Guedali acaricia seus cabelos, tenta consolá-la. No rancho, Tita ( a centaura) revela que o homem morto era o fazendeiro Zeca Fagundes, dono daquelas terras. O fazendeiro era casado com Dona Cotinha, porém mantinha diversas amantes em sua propriedade. Zeca possuía uma espécie de harem em seu castelo – a casa era uma imitação de castelo medieval. Tita nascera de uma cabocla feia e silenciosa chamada Chica. A conselho de dona Cotinha, as mulheres ocultaram a centaura ( chamaram-lhe de Marta, Martita, Tita). Assim, na madrugada em que completa 16 anos, a centaura abre a porta e sai. A sensação de liberdade lhe entusiasma, decide dar uma volta, porém é descoberta por Zeca que se põe a persegui-la até que Guedali o interrompe causando sua morte. Assim, de 1954 a 1949, o casal Guedali e Tita vive na estância, com Dona Cotinha. O centauro faz referências a saudade que sente de sua família. Todavia, a felicidade dos centauros vai aos poucos deixando de existir a medida que surge em Tita