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A irresponsabilidade na posse dos animais não é privilégio das classes menos favorecidas.Alguns moradores da favela, até procuram amenizar o problema dos animais abandonados,os adotando e levando para a comunidade.
A aplicação de uma política nacional que vise controlar a superpopulação,implantando leis que especifiquem as responsabilidades do dono, somada a um eficiente trabalho desenvolvido pela vigilância epidemiológica, garantiria uma qualidade de vida á todos.
A falta de união entre as associações protetoras, clínicas veterinárias e órgãos públicos permitiu que a população canina brasileira ultrapassasse os 5 milhões de animais, limite recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
Para controlar o risco de doenças e ataques,o correto é a presença de um cão para cada dez habitantes.
Na cidade de São Paulo,existe 1,3 milhão de cães, o equivalente a um por oito habitantes.Os Estados do centro-oeste tem a média de dois cães para cada dez pessoas.Os Estados do sul são os únicos adequados a recomendação da OMS.
Existe um mito que todos os cães devem procriar pelo menos uma vez para que eles permaneçam sempre saudáveis.Na realidade, a fêmea esterilizada reduz a chance de desenvolver câncer de mamas e infecções no útero e os machos de se envolverem em acidentes de trânsito, brigas e mordeduras.
O macho não castrado torna-se mais violento e propenso ao ataque e a transmissão de doenças contagiosas.
A cada criança que nasce, nascem 15 cães e 45 gatos.Numa estimativa aproximada, a cadela no prazo de 6 anos gera indiretamente 64 mil filhotes e a gata, em 7 anos gera 420 mil novos seres.O número de animais abandonados, não é maior porque muitos morrem precoscemente.
Os abrigos não representam a melhor opção e,sim uma forma de armazenar o problema, sem poder nem a curto ou longo prazo encontrar uma solução .
Adotar um animal exige responsabilidade do dono e um compromisso com a vida