Feudalismo
“Bárbaros” era o nome usado pelos romanos para designar todos os povos que habitavam fora das fronteiras do Império.
Estes se dividiam em: germânicos, eslavos e tártaros-mongóis.
Dos três, os germânicos foi o grupo mais importante e o único a se fixar na Europa Ocidental e construir Estados.
Os bárbaros invadiram cidades, saqueando-as e incendiando-as.
Com essa invasão, verificou-se a fragmentação do Império Romano com a fundação de vários reinos cristãos a partir da conversão dos bárbaros.
Junto com as invasões normandas, espalhou-se pela Europa uma degenerescência social, política e econômica, em relação à organização da antiguidade.
A mistura de elementos da sociedade escravista romana e tribal dos bárbaros possibilitaria a formação da sociedade feudal.
2. O Feudalismo
Em sua definição, o feudalismo é o sistema que regeu a vida politica, econômica e social da Europa Ocidental durante a Idade Média, atingindo seu apogeu entre os séculos X e XIII.
Contribuíram para sua formação:
Instituições Romanas.
Colonato: Procurando melhorar o problema da crise interna, Diocleciano instituiu o “colonato”, que “prendia” a terra o camponês, criando condições para o advento da escravidão.
Precarium: Arrendamento de terras em troca de renda prefixada. Esse costume acabou por fortalecer os laços de servidão.
Villae: As vilas eram grandes propriedades romanas que, no processo de crise, passaram a ter um caráter cada vez mais autárquico, vinculando-se ao desenvolvimento de uma economia autossuficiente.
Instituições Bárbaras.
Beneficium: Costume dos reis francos de doar terras aos guerreiros, encarregando-os da defesa e recebendo juramente de fidelidade.
Imunidades: Isenções que os nobres francos, possuidores de terras, tinham em relação aos Missi Dominici.
Missi dominici, ou enviados do senhor; eram funcionários encarregados por Carlos Magno de percorrer o Império e informar o soberano sobre a administração dos seus domínios.