Festa Junina
A chegada do mês de junho na maioria dos Estados do Nordeste do Brasil representa um período de festa e fartura. A alegria não é pela colheita e pela chuva, que são aguardados o ano inteiro no sertão nordestino, mas pela realização dos festejos juninos.
Mais do que o Carnaval, são as festas juninas que melhor refletem a forte identidade cultural entre esses Estados. E, enquanto na maioria das cidades do interior nordestino as comemorações ainda guardam um aspecto familiar, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Sergipe e Maranhão apostam em megaeventos para atrair turistas de todo o país e a gerar postos de trabalho.
Em Estados como a Bahia, o período marca o início das férias escolares, assim como o êxodo de quase 400 mil pessoas que deixam a capital com destino às cidades do interior. Os lugares mais procurados são as cidades de Cruz das Almas, Amargosa e Senhor do Bonfim.
Outras praças, como Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), fazem dos festejos juninos um dos principais geradores de emprego e de renda. Juntas, as cidades prevêem a chegada de cerca de 4 milhões de visitantes, aliadas à movimentação de R$ 20 milhões e a geração de 5.000 postos de trabalho.
São João de Campina Grande (Paraíba)
Divulgação
Campina Grande disputa com Caruraru o título de maior São João do mundo
As atrações do grandioso São João de Campina Grande, uma das maiores festas juninas do mundo, ficam concentradas no Parque do Povo, espaço com mais de 42 mil m². Nos 31 dias de festejos, serão mais de mil horas de forró, 150 barracas de comida e 80 camarotes, para um público estimado em mais de 2 milhões de pessoas.
Neste ano, o evento vai homenagear dois nomes da cultura nordestina: o cantorGenival Lacerda – que completa 80 anos e fará um show no penúltimo dia de festa – e o poeta cordelista Manoel Monteiro. Haverá um palco duplo para shows de artistas locais e nacionais e grupos folclóricos, além de apresentações de