Fertilização In Vitro
A fecundação é o processo através do qual um espermatozóide penetra as membranas lipoprotéicas do óvulo e combina-se com esse formando uma célula diplóide, o zigoto (com dupla carga genética), que em seguida passa por sucessivos processos de divisão celular, para o desenvolvimento do embrião.
Fecundação Artificial é todo processo em que o gameta masculino encontra e perfura o gameta feminino por meios não naturais. São conhecidas duas formas clássicas de Fecundação Artificial, que são a Inseminação Artificial (IA) e a Fecundação In Vitro com Embrio-Transfer (FIVET). A Fecundação In Vitro consiste na técnica de fecundação extracorpórea na qual o óvulo e o espermatozóide são previamente retirados de seus doadores e unidos em um meio de cultura artificial localizado em vidro especial.
A FIVET é indicada quando ou a mulher ou o homem sofre de infertilidade grave e que outras técnicas mais simples, como a Inseminação Artificial, já não resolvem. Essa infertilidade ocorre na mulher principalmente quando essa sofre de esterilidade de origem tubária. O óvulo, por não poder atravessar as trompas, não pode ser fecundado por um espermatozóide, nem mesmo se esse tiver sido introduzido por meio artificial; já no caso da infertilidade masculina, são mais frequentes casos de aspermia ( quando o indivíduo não produz espermatozóides) e de oligospermia ( quando a produção de esperma é insuficiente).
FASE 1- ESTIMULAÇÃO
A estimulação ovariana pode ser dividida em 2 fases: fase inicial ou de bloqueio (que dura 10 a 14 dias) e a fase de estimulação propriamente dita (que dura 12 a 14 dias).
Fase de bloqueio: a paciente usará uma medicação que tem como objetivo bloquear a ação da hipófise sobre o ciclo menstrual natural. O bloqueio é necessário para termos um controle total do ciclo de tratamento, além de fazer com que todos os folículos cresçam juntos, evitando a ovulação antes da hora.
Uma outra forma mais recente de