Fertilização In Vitro
Técnica também conhecida como "bebê de proveta", a Fertilização in vitro (FIV) é um processo em que a fertilização dos gametas é feita em laboratório. Os espermatozoides juntamente com os óvulos são colocados numa cultura especialmente preparada e mantida em condições ideais de temperatura, em ambiente que simula as trompas. Se o processo evoluir favoravelmente, os pré-embriões são transferidos para o útero da mãe, onde irá se desenvolver a gestação.
Além da FIV convencional, existe a técnica conhecida como ICSI (da sigla em inglês intra cytoplasmic sperm injection), em que o espermatozoide é injetado dentro do óvulo. Essa opção costuma ser adotada quando se sabe, previamente, que o espermatozoide não tem qualquer condição de fertilizar o óvulo por conta própria.
O processo consiste em três etapas que acontecem em aproximadamente quinze dias:
Indução de Óvulos
Os ovários são estimulados por medicações habitualmente administradas por via subcutânea para que ocorra maior recrutamento dos óvulos. Durante a indução, é realizado acompanhamento ultrassonográfico do crescimento dos folículos, que são as bolsinhas que contém os óvulos, e podem ser visualizadas ao ultrassom. Quando atingirem aproximadamente 18mm, é sinal de que os óvulos estão maduros e é, então, programada a coleta de óvulos.
Coleta de Óvulos
É o procedimento de aspiração dos folículos para captação dos óvulos. A paciente é sedada e uma agulha guiada por ultrassom é introduzida no interior dos ovários, por via vaginal, para que os óvulos sejam captados. O procedimento dura aproximadamente 20 minutos e a paciente recebe alta no mesmo dia.
Transferência Embrionária
A transferência de embriões é feita entre três a cinco dias após a fertilização in vitro. Geralmente o procedimento não necessita de anestesia, pois o desconforto causado é semelhante à coleta do exame de Papanicolau. Não é necessário vir em jejum. Como o procedimento é guiado por ultrassom, a bexiga deve