Ferramentas de corte
As ferramentas deste material, vulgarmente designado por metal duro e obtido por pulverometalurgia, são as mais usadas na indústria, devido às diferentes combinações de dureza a frio e a quente, resistência ao desgaste e tenacidade, possíveis de obter pela variação da sua composição química. Segundo a ISO (International Organization for Standardization), os carbonetos sinterizados ou metal duro dividem-se em três grandes grupos:
Grupo P: adequados à maquinagem de metais e ligas ferrosas que apresentam aparas longas e dúcteis (apara contínua plástica);
Grupo M: grupo de transição, adequa-se à maquinagem de metais e ligas ferrosas que apresentam aparas longas ou curtas;
Grupo K: adequados à maquinagem de metais e ligas ferrosas que apresentam aparas fragmentadas e materiais não metálicos.
Para além dos nomeados, existe um outro grupo de carbonetos sinterizados:
Carbonetos sinterizados revestidos: consistem num substrato com a tenacidade adequada em geral à base de WC (carboneto de Tungstênio) e Co (Cobalto).
Insertos de Metal Duro (fonte: Korloy, 2009).
Composição
Cermet é um composto formado por cerâmica e metal (Cerâmica/Metal).
Quase tão antigo quanto o metal duro à base de tungstênio/cobalto, o cermet é um metal duro à base de titânio. Durante a década de 1930, os primeiros cermets (Ti/Ni) eram muito frágeis e pouco resistentes à deformação plástica.
Durante os anos quarenta e cinqüenta, o metal duro WC/Co desenvolveu-se consideravelmente, com grandes avanços em melhoria da performance.
Enquanto isso, os cermets avançaram marginalmente com a adição de materiais, provavelmente adicionados de modo tentativa-e-erro, e com o aprimoramento da tecnologia de sinterização.
Característica
baixa tendência a formação de gume postiço; boa resistência a corrosão; boa resistência ao desgaste; resistência a temperatura elevada; alta estabilidade química;
Aplicação
Ao longo da história da usinagem, os cermets