Fernão dias
O segundo maior PIB de Pernambuco está na cidade de Ipojuca, no Litoral Sul: R$ 9,1 bilhões, quase um terço do que é produzido na capital, Recife. Muito disso se deve aos 40% do Complexo Industrial e Portuário de Suape que está instalado no município e aos serviços prestados às empresas que fazem parte dele. Só de impostos, a Prefeitura arrecada R$ 43 milhões por mês. Além disso, os negócios do setor de turismo, que têm a praia de Porto de Galinhas como estrela principal, também impulsionam a economia, com a rede hoteleira tendo faturado R$ 5,2 milhões em 2012. Mesmo com esses bons números, a cidade tem apenas o 43° Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) no ranking estadual, com taxa de 0.619, considerada média pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com os dados, divulgados pelo Pnud no fim de julho, a educação foi o componente que mais puxou para baixo o IDHM de Ipojuca, com taxa desse segmento de apenas 0.499. Muitas controvérsias marcam o descobrimento do arquipélago pelos europeus. Pelo menos três nomes — São Lourenço, São João e Quaresma — têm sido associados com a ilha na época de sua descoberta. Com base em registros escritos, a ilha Fernando de Noronha foi descoberta em 10 de agosto de 1503 por uma expedição portuguesa, organizada e financiada por um consórcio comercial privado liderado pelo comerciante de Lisboa, Fernão de Loronha. A expedição estava sob o comando geral do capitão Gonçalo Coelho e levou o aventureiro italiano Américo Vespúcio a bordo, sendo que escreveu um relato sobre ele.
A nau capitânia da expedição atingiu um recife e naufragou perto da ilha e a tripulação e a carga tiveram que ser resgatados. Sob ordens de Coelho, Vespúcio ancorou na ilha e passou uma semana lá, enquanto o resto da frota de Coelho ficou ao sul. Em sua carta a Piero Soderini,