Ferna o de Magalhaes
Fernão de Magalhães
Fernão de Magalhães
Nasceu na vila de Sabrosa em Vila Real em 1480 e foi assassinado pelos nativos das Ilhas
Molucas, nas Filipinas dia 27 de Abril de 1521.
Navegador Português que, em 1519, ao serviço do Rei de Espanha, Carlos V, iniciou a viagem de circum-navegação. “Mensagem”
“Brasão”
“Mar Português”
O Infante
Horizonte
Padrão
O Monstrengo
Epitáfio de Bartolomeu Dias
Os Colombos
Ocidente
Fernão de Magalhães
Ascenção de Vasco da Gama
Mar Português
A Última Nau
Prece
“O Encoberto”
Análise estilística do poema:
Métrica
-4 sextilhas.
-Intercalam-se versos de 4,8,9 e 10 sílabas.
Esquema Rimático:
-Rima emparelhada e cruzada em esquema aabcbc Observações:
- Ritmo irregular;
- pendor dramático da cena; - atmosfera trágica;
- uso fluente de imagens e sons;
- uso de hipérboles (por ex:”uma dança sacode a terra inteira”);
- uso de repetições ( 1ª estrofe na 4ª e 2ª estrofe na 3ª) constituindo uma espécie de super quiasmo, que traduz uma sensação de
“dança de roda”
Análise contextual da 1ª estrofe
Na primeira estrofe, Fernando Pessoa prepara o ambiente para o poema, fazendo o leitor imaginar uma cena soturna e escura: num “vale clareia uma fogueira” e uma “dança sacode a terra inteira”.
São “sombras disformes e descompostas” que dançam e “em clarões negros” projetam as suas formas, enquanto sobem “pelas encostas./ Indo perder-se na escuridão”. Pessoa tenta uma aproximação alternativa ao tema, compreendendo-se logo a sua intenção de essa aproximação tornar o leitor ciente da importância, não do indivíduo, mas do seu destino na história. Sem desvendar ainda quem dança (fálo-á posteriormente), percebe-se que se trata de uma comemoração, embora invulgar , feita ás escuras, por seres também eles “estranhos e escuros”
Análise contextual da 2ª estrofe
Pessoa revela agora a identidade das “sombras que dançam”, são os titãs. Os titãs eram gigantes, filhos de Urano (céu) e Gaia (a “Terra”).
Os titãs comemoram a morte de Magalhães na sua