Fenômenologia

1ª parte (compreensão): Uma das ideias centrais que o artigo “Husserl e a Redução Fenomenológica: como é o mundo? ” nos passa, é a de deixar de lado a concepção científica que foi implantada no homem, de que a ciência explicaria tudo, sendo um senso comum. Na verdade as explicações científicas nada mais são do que hipóteses. Isso nos leva a refletir como explicar as coisas. Estamos tão acostumados a pensar e ponderar cientificamente que se nos questionarmos de outro modo não saberemos responder tal pergunta.
Outra ideia passada pelo artigo é a de que o real não seria explicado cientificamente, mas sim vivenciado pelo ser, criticando a ideia de que o sentido do mundo é dado cientificamente. Refletindo sobre este ponto pensamos no que é real então. O real seria explicado apenas pelas experiências vividas? Isso acaba nos deixando em conflito por estarmos acostumados a pré-concepção científica.
Outra ideia é a de combate à influência da atitude natural. Pensando que se isso funcionasse, como se portaria o homem ao abandonar seu modo científico de pensar? Talvez pensasse de modo primitivo? Ou talvez de um modo mais moderno?
2ª parte (investigação):
Para a investigação foi escolhida a frade da letra “C”: “Assim como o físico que vive sob uma tese natural não coloca em questão e não interroga seu objeto de estudo, o homem não põe seu mundo, tal como ele o vivencia, em questão (Husserl 1976).” Esta era a proposta de Husserl quando ele criou a Fenomenologia, que o afastamento entre o mundo objeto de experimentação e o mundo de acordo com a visão do experimentador, criado pelos cientistas aos sequer questionarem suas bases científicas quando faziam suas pesquisas e experimentações. Husserl estava em busca da teoria do conhecimento, em busca da essência do conhecimento, para que, a partir dessa, fosse possível entender as pretensões do conhecimento objetivo, as quais ainda não estavam esclarecidas naquela época.