Fenomenologia

A epoché, isto é, depois de suspender o juízo sobre tudo que não é apodítico nem incontrovertido até se conseguir encontrar “dados” que resistam aos reiterados assaltos da epoché. E os fenomenólogos encontram esse ponto de aproximação da époche é o resíduo fenomenológico, na consciência: a existência de consciência é imediatamente evidente.
A partir dessa evidencia, os fenomenólogos pretendem descrever os modos típicos como as coisas e os fatos se apresentam a consciência. E esses modos típicos são precisamente as essência eidéticas.A fenomenologia não é ciência dos fatos, e sim das essências .
A consciência é intencional, é sempre consciência de alguma coisa que se apresenta de modo típico: a analise desses modos típicos é precisamente a função do fenomenólogo, que se pergunta se indaga sobre a consciência transcendental entende por amor, percepção, religiosidade, justiça, simpatia e assim por diante.

Nesse ponto a fenomenologia poderia tomar duas direções, a dos significados do objeto ou a essência do objeto, das instituições e dos valores são constituídos e postos pela consciência ou o olhar do teórico desinteressado os intui enquanto dados objetivos ?
Husserl, tomado pelo caminho do idealismo, estabeleceu como programa da fenomenologia o do retorno as próprias coisas, assim se encontrará com a realidade única que é a consciência: a consciência transcendental, que constitui os significados das coisas, ações, instituições e do sentido do mundo.

A fenomenologia, portanto é a ciência dos modos típicos do parecer e manifestar-se doas fenômenos a consciência cuja característica fundamental é da intencionalidade. Com efeito, a consciência sempre esta ligada a alguma coisa, ela é consciência de algo. Quando eu percebo, recordo, imagino ou penso, eu percebo, recordo, imagino ou penso em alguma coisa. Por isso se pode ver, distinção entre sujeito e objeto e dada imediatamente sujeito e um eu capaz de atos de consciência como perceber. Já o objeto é o que se